segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Carvão

O carvão mineral é, de todos os combustíveis fósseis, aquele que produz maior quantidade CO2 (dióxido de carbono) para a mesma energia produzida, aproximadamente o dobro, além disso produz ainda grandes quantidades de oxido de azoto NO, de dióxido de enxofre SO2 que são libertados nos gases de chaminé juntamente com o dióxido de carbono, e grande quantidade de cinzas que, se não forem devidamente isoladas, pode poluir lençóis de água com produtos como ácido sulfúrico H2SO4. Estas características do carvão associada ao facto de o mesmo ser mais difícil de armazenar e de usar para as mesma energia produzida, tornam-no pouco atraente, como consequência o seu consumo cresceu nos últimos anos muito menos que o do petróleo ou do gás natural.
O carvão existe na natureza sob diversos tipos Antracite, Grafite, Lenhite etc. com composição bastante complexa, que assenta em átomos de carbono C, mas que inclui também hidrogénio, enxofre, oxigénio e azoto em quantidades variáveis.
Esta diversidade de composição cria muitos problemas quando pretendemos estudar a combustão do carvão, e determinar e tratar os produtos de combustão.
O hidrogénio, enxofre, oxigénio e azoto, bem como a humidade que sempre se encontra no carvão, são libertados em primeiro lugar, logo que se inicia o aquecimento do carvão, consumindo uma parte da energia para valorizar a água. Libertados estes produtos, dá-se a combustão do carbono restante, denominado carbono fixo, segundo a seguinte reacção

C + O2 = C O2

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